sexta-feira, 30 de outubro de 2009

SONHOS DE SONHOS




Poema do Sem Fim

Pode ser que os semblantes
Insitam em não revelar o tempo
E os olhares, por estarem distantes
Já não consigam perceber o que existe por dentro.

Pode ser que meus passos deixem marcas
Mas enquanto eu caminhar
Subirei ao alto da montanha
Para ver o que no mundo há.

De certo verei
Tudo quanto possa dizer
E de tanto caminhar
Aprendi meio sem perceber
Que o mais valoroso
Encontro em seu sorriso
Tendo em seus braços repouso seguro
Adormeço tranquilo.

Mas se a lua deixar de brilhar,
E não mais o sol aquecer
Sei que ainda haverá o universo
E mesmo na noite escura 

E no dia frio
Terei o brilho das estrelas
E não será nada sombrio
Ao longo do amanhecer.


Pétala Sena e Rodrigo Costa

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