domingo, 21 de junho de 2009

SONHOS AO ENTARDECER



SEM RAZÕES

Fraco,
Sozinho,
Cozindo soluços
Me debruço
Em sentimentos
Momentos
Procurando argumentos
Para não chorar.

E me calo
É sempre o momento exato
De compor versos enloquentes
Já não me assusta o mal aparente
Até pode ser diferente
(Já é tarde)
Caminhando
Caminho sempre à frente
A estrada vai
Enquanto eu... desaparecei subitamente.


Rodrigo Costa Lima

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SONHO DE ACREDITAR


O QUE NÃO POSSO NEGAR

Serão as palavras
E a profundidade dos versos
Que farão à menina me olhar?
De tudo confesso
Que versos não há
Haja visto que palavras
Foram feitas pra falar
E os sentimos?
Ah... Esses “só se dão a quem se da”.

Ah... Quero tanto a menina
Sei de sua beleza que tanto me encanta e cativa
Seu sorriso é momento de se admirar
Coloco meu bloco na rua
Explode em confetes e serpentinas
A vida outrora contida
Agora, deságua em carnaval
Na mais contagiante alegria.

Ah... Tanto quero a menina
Que esses versos consigam fluir meu pensamento
E no pensamento o desejo
No desejo o ensejo
De tê-la em meus braços, conservando a iminente ilusão
De que o mundo para enquanto a beijo
E não há como negar
Aquilo que há de mais verdadeiro.

Diga-me por fim
Se é ou não a mais perfeita alquimia
Transmutar ansiedade e silêncios em alegria?
Encontros e desencontros
Em harmonia?
Calma e distância em agonia?
Disso faço versos
Esperando, confesso, estar em sua constante companhia
Pois encontrei no brilho dos seus olhos
A luz que aquece minhas manhãs, luzindo meu dia.

Rodrigo Costa Lima