segunda-feira, 31 de maio de 2010

SONHO DE NÃO ESTAR SÓ



P(r)O(f)ETIZAR

Olha o poeta
Lá vai faceiro
Rasgando versos
De todos os gostos e sabores
Dos simples aos mais complexos
Tal qual sua alma sinta
Os galanteios do universo.

Olha o poeta
O indigente do tempo
Enamorando uma brisa
Calado feito o vento
Por onde se estreita, silencioso rebento
Toca sem sentir
Existe,
Em meio ao fim.

Olha!
Lá vai o poeta
Idealizar suas musas
Caminho sempre a diante
Na espreita por um olhar que o conduza
Á mundos distantes
Onde somente o amor produza
Os sinceros caminhos a um amor palpitante.

Rodrigo Costa Lima

domingo, 30 de maio de 2010

SONHOS ORANTES



 A VIDA E O AMOR

Deus sempre me chamou por amor
E por mais que exista a dor
Haverá o Seu semblante
Nele um instante
Onde a vida renasce
Tal qual a semente de onde brota a flor.

E por onde quer que eu for
Levarei sempre um sorriso
Não por mim
Mas por haver encontrado o que preciso
No seu colo sempre acolhedor
De Amigo.

Rodrigo Costa Lima



MANTRA


Não terá fim
O Seu amor por mim
E não terá fim
Mesmo o mal entre minha casa
Ele haverá de partir
Pois não terá fim o Seu amor por mim!


Rodrigo Costa Lima

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OBS.: Escrevi esses dois textos poéticos durante um momento de oração no I Encontro da Juventude Missionária da Paróquia Menino Jesus de Praga. Fui de gaiato (rs), mas fui extremamente acolhido!!! Aproveito pra agradecer o pessoal, a oportunidade e o dia maravilhoso juntos! Fiquem com Deus!!!
Bjos e Abraços!!!

Homenagem ao Pessoal:



segunda-feira, 17 de maio de 2010

SONHOS, AUSÊNCIAS, REMINISCÊNCIAS



POEMA DE UM AMOR SEM VERÃO

“Uma folha branca sobre a mesa
Onde solitária se encontra uma caneta
Que pelas mãos daquele que já sofreu
Sinuosamente preenche de versos o vazio teu.”
(Mirian Perry)


Tudo tem que ter sentido?
Não ouso explicar as coisas que sinto
Por que insistir no medo?
Se o mais importante é o meu desejo
Pra que falar tanto?

À noite quando tudo silencia
E os sentimentos caem no chão
As estrelas nos parecem vaga-lumes soltos num tapete enluarado
Nesse instante, a vida pede para ser contemplada
Em meio a soluços e silêncios
Que enunciam a paz e a solidão.

E o que dizer?
Faça-se poesia
Nasce humilde por um poeta amador
Nasce de minhas entranhas umedecidas
Nasce em meio a tanta vaidade, furor, sonhos, vontades...
Faz de todo o medo
Caminho para o amor
E nele, a verdade.

Faça-se ó poesia
Toma de mim o que nunca me pertenceu
Compartilho contigo segredos, medos...
Lágrimas, desejos
Nasce em palavras
Enamorada de um sonho meu.

Brilha!
De maneira cintilante - incandescente
Brilha e faz pulsar!
Os corações ardentes daqueles que conseguem te sentir
Seja e nunca te afasta!
Daquilo que pedirem a ti.

Liberdade
Sem vaidade
Arrebata o peito
O amor não fere
E trás felicidade.

Nasce através de gestos e sentimentos taciturnos
Indique os passos
Nunca o futuro...
Seja a guia
Nunca o caminho iminentemente seguro
Seja o porto
Serenando o barco a velejar sem rumo
Sejas por fim POESIA
A acalentar a vida dos mortais
Em meio à escuridão, a tatear no escuro.

Rodrigo Costa Lima