sábado, 19 de maio de 2012

PURAMENTE SONHAR






Pureza

Encanto
Doçura
Inocência
Beleza
Sem ter o peso da razão
Apenas nesse olhar a emoção
Que faz o nosso coração
Pulsar.


Vai de leve
E vai...
Fazer dos teus segredos
Tantos medos e sonhos
A tua doce poesia
Sua maneira intensa e tímida de tocar a vida.


Rodrigo Costa Lima

segunda-feira, 14 de maio de 2012

RAZÃO PARA SONHAR




Paciência envolve viver a sua realidade com alegria, fé e convicção. Somente na “luta” diária estamos mais perto de nós mesmos e daquilo que almejamos. As pessoas pensam demais nos desafios da caminhada como se enxergassem o final da estrada, sem terem ao menos contornado a primeira curva. O peso dos dias é proporcional ao nosso medo e apatia. Não há paciência sem alegria, espera sem felicidade e otimismo chama-se desânimo. Esperar não significa ausência de ações, é o oposto, são atitudes racionais e ponderadas para alcançar algo, tendo a tranqüilidade de deixar a vida acontecer naturalmente. Embora etimologicamente Paciência não possua derivações dos temos PAZ e CIÊNCIA, costumo perceber que as palavras em si, demonstram seus significados e/ou ligações, portanto, poeticamente agregamos tal semelhança entre elas. Paz não é a ausência de conflitos, é a forma sábia como lidamos com eles; Ciência ligada a conhecimentos, estes por sua vez a métodos e técnicas. Aprender com a sabedoria das palavras, exercício diário de reflexão. Conseguimos descobrir uma grande lição de vida, apenas explorando suas possíveis variáveis.  Embora não consigamos tocar a Paciência, conseguimos materializá-la através de nossas ações cotidianas. Ligada exatamente a vivermos com sabedoria, seja em nossas ações e/ou nas formas como entendemos a vida, sendo totalmente o inverso de passividade, tantas vezes a ela engendrada. 

Rodrigo Costa Lima

domingo, 6 de maio de 2012

SONHO DE VIVER




Existem lugares e ocasiões onde me sinto mais avontade... É engraçado perceber isso. Momentos em que consigo ser apenas eu, sem nenhum fingimento ou hesitação... A vida em estado puro, em harmonia plena. Nessas horas tudo flui, ao invés da obrigatoriedade do tempo que passa. Parecemos ser donos do existir sem passividade ou medo. 


A alma transborda em felicidade, nos sentimos tão bem e confiantes, não há euforia, e sim uma calma pacificadora. Conseguimos sentir cada olhar, nos deixamos tocar, sabemos enfim o que é amar... Eu pensei traçar um paralelo comparativo, entre esses momentos de plenitude e recolhimento, mas a única diferença entre eles é o meu estado de espírito. 


Quando estamos tristes, amargurados, o tempo se volta contra nós, ele insiste em não aceitar que o desperdicemos com infantilidades, egoísmo ou vaidades. Ele pede vigor, enseja simplicidade, ele pede para ser vivido, não para ser temido! Quando fazemos da nossa vida um jogo passivo de esperar, deixamos de perceber sua imensidão, a grande beleza e força de existir, o sutil encanto dos momentos errantes indo para nunca mais... Descobri (e tenho muito a aprender) a face áurea do bom humor, da paciência, da tolerância, enfim redescubro o amor, o altruísmo em sua essência... Atinjo por conseqüência um nível a mais de sabedoria e maturidade. 


Não deixe a tristeza tomar conta do seu interior, ela anda acompanhada com o egoísmo. Ei! Que tal aquele sorriso agora? Não, não esse aí sem vontade! Olhe para a vida, para a graça de estar bem, com saúde, de poder correr atrás dos seus sonhos! Ei, pode parecer besta isso, mas procure uma flor, uma planta ou mesmo uma pessoa! Dê um sorriso verdadeiro, com vontade, sem medo, deixe a VIDA te tocar, deixe o que passou passar, vamos recomeçar! Aprender a cada dia o belo dom de CATIVAR!

Rodrigo Costa Lima