terça-feira, 1 de julho de 2014

SO(M)NHOS



AGORA

Era quase ali
Na interseção do segundo
A madrugada se abria
Versos de fonte errante, paradoxal
Tangiam as estradas mundo aflora
Assim
Disperso o coração cingia o futuro
Fruto outrora de tantas imersões.

A luz se misturava ao compasso das horas
Cenários de mim
Instantes circundantes
Observavam a razão do existir.

As palavras apartam a flor
Ah fito a flor
Vivo e sobrevivo
Habito o mistério
Que nos é dado
Herdado em seu puro amor.

Sobreponho as horas
Já é hora
Do ser.

(Rodrigo Costa Lima)

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