Não
consigo definir o que é vida, mas categoricamente afirmo o que não é. Seja o primeiro
ou o segundo lugar, entre ser o melhor ou o pior, honestamente, eu prefiro o ser...
O ser humano. Tenho sim, profunda aversão ao ego alheio, tão cheio de si e
pobre do outro. Pobre de ser... Como diz a música do Lenine, “eu finjo ter
paciência”. Coitados daqueles que se perdem entre as amarras incondicionais de
status e classificações. Padecem tão depressa quanto a perda de sua condição “superior”
a o do outro. Pobre daquele que para se sentir bem, tem o dever de ficar
comparando, afirmando superioridade. Além de deselegante é algo inútil e
tacanho, em alguns momentos chega a ser mesquinho.
Nessa
ânsia por aparências, quantificações, diferenciações, perdemos, deixamos passar
a essência dos momentos, que são imateriais, em futilidades sem sentido. Ganha-se
o ego, perde-se o senso. Prefiro o ser simples, capaz de compartilhar os
momentos de alegria ao invés de compará-los a tantos outros. Tenho pena desses competidores inveterados,
travam uma luta silenciosa, com todos aqueles que os rodeiam. Lá estão eles
“arrotando” vantagens, ostentando, no linguajar atual. Necessitam reafirmar-se.
Não conseguem ser... O humano é mais simples do que as colunas sociais, modismos
ou propagandas.
A
vida necessita de coração.
Rodrigo Costa Lima
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