sexta-feira, 20 de julho de 2012

SONHOS DE MAR




O MENINO E O MAR

O menino olha para o mar
Não sabe o que vai encontrar
E se encontrará, não sei.
Sei que ele busca,
A inocência perdida
A ternura da infância
O sentido da vida.
Ele vai encontrar?
Não sei.
O menino olha para o mar
E resolve mergulhar
Buscando um raro tesouro
Que nem ele sabe encontrar...
Por fim o menino é um homem,
E com o mar se faz um só.
Ele descobre que o mar é sua esperança
E o seu tesouro é o amor.
E as perguntas da sua vida não ficam para trás
Na simplicidade são respondidas
Por quem mesmo as faz.
O menino? O mar?
Estarão lá.
Mesmo homem, ele não se esquece de sua essência
Da ternura que o leva
Cada dia a mergulhar
Procurar e encontrar.
Eles estarão sempre lá,
O menino e o mar.

(João Paulo da Silva Andrade)


Amigo, amigos... Não sei expressar completamente toda a importância entre tantos tempos, de todas as épocas, períodos nas quais pude desfrutar da companhia de cada um. Momentos, ocasiões, tantas histórias, estórias também. Laços, laços e mais laços, que NÃO nos tornam escravos, fazem-nos aptos ao humano, independente dos que se foram, dos que partiram sem nosso consentimento, partiram com nosso sentimento. O importante, além da lembrança, é a certeza de que nessa vida, soubemos partilhar e cativar harmonia. Soubemos (e sabemos) ajudar, erguer, ouvir, aconselhar. Isso fez toda a diferença. Nesse DIA DO AMIGO, homenageio a todos através do poema escrito pelo meu amigo de longa data, João Paulo. Em um retorno de nossas tantas viagens juntos, ele me presenteou com essas palavras, com esse lindo poema, que é comum a todos nós! Obrigado Amigos, por simplesmente estarem e/ou existirem. Paz e bem a todos, Rodrigo.

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