terça-feira, 14 de junho de 2011

SONHOS AO ANOITECER



IRRADIAVA

Uma luz de veludo
Ainda pulsa no labirinto sem fim
Uma luz avermelhada
Em meio à escuridão.
Eu a vejo
Tão longe
Mesmo assim, sinto seu pulsar
Uma luz
Sim, uma luz!
Uma luz cercada no céu de tanta imensidão
Faz frio
Ela imponente, não se cansa de anunciar
Ela, em sua solidão
Ou quem sabe não...
Talvez, seja tão feliz
Por contemplar a imensidão
O frio, um carinho amigo
Com doses de romantismo e melancolia.
Ela anuncia
Rompe as trevas e dignifica a vida.
Não importa as minhas abstrações
Basta apenas aquela cena
Na qual, uma luz avermelhada no céu úmido ardia.

Rodrigo Costa Lima

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