domingo, 20 de março de 2011

SONHO INTERIOR

RECADO II

 
 
Às vezes fico pensando naquilo que queria, mas que tenho experimentado no meu cotidiano uma forte presença de uma repesentação onde é concebível a divisão, o fim. Porém, essa representação permite, em certos momentos crer na unidade, na indivisilibidade e é nisso que acredito, pois é o caminho mais difícil por isso o mais belo.
Nunca acreditei nas coisas fáceis. Talvez seja incessante a vontade de entender tudo. Eu só busco a calma e assim encontrar novos meios para me exprimir diante do mundo cada vez mais louco, com pessoas cada vez mais tristes. É como se daquilo que vivemos restasse apenas os ossos, o que é cru e sem sabor de alma. Não quero ser estanque como quem começa a viver e não caminha. Contudo prefiro melhorar mesmo não acreditando mais na imperecibilidade dos sonhos embora eles vivam eternamente. 
 
Jéssica Albuquerque (Blog Outrart)

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